O blog entrevistou o designer sobre a sua visão em relação ao mercado empreededor e sua colaboração para peças ambientais. Confira:

Guilherme Dias: Oii querido, como você está ? Conta para nós um pouco sobre o seu começo com a Malves Biojóias e como você decidiu trabalhar com peças artesanais ecológicas ?
Alan Malves: Oii Gui, estou bem sim ! Na verdade este sonho carrego desde novo em trabalhar com moda, venho de Santa Bárbara D'Oeste e durante este processo, ganhei uma bolsa no SENAC sobre design de moda, onde ainda sim precisava de passagens para o ônibus por exemplo. Foi aí que decidi fazer peças em bijuterias artesanais para vendas.
De início não tinha uma noção sobre como vender, o que me tomou um tempo para aprender até o meu maior companheiro me inscrever para uma feira cultural, onde comecei a fazer as minhas vendas mas ao mesmo tempo desanimar das bijuterias, pois as mesmas prejudicam o meio ambiente e deixam sua pegada de impacto ambiental.
No meio de minhas pesquisas encontrei a opção das biojóias através do meu amor pessoal pela natureza e a sua preservação.
Foi neste lugar onde comecei a me preocupar ainda mais com a origem e a forma de extração destes materiais ambientais e naturais.

Guilherme Dias: Incrível este processo e ao mesmo tempo super difícil de se resumir !
Falando sobre este amor ao meio ambiente que sua marca artesã carrega, me fala como a Malves Biojóias coopera com o meio ambiente e a sua preservação ambiental.
Alan Malves: Desde o início da marca tive a preocupação em cada detalhe das peças questionando de onde vem estes materiais, pois as vezes até a forma como se extraí as matérias primas é prejucial para o nosso meio ambiente e por isso os materiais seu resíduos ambientais, como as cascas, sementes, as embalagens e até o fio das minhas produções dos colares por exemplo é feito de algodão degradável !
A natureza ajuda o meu trabalho e está está é recíproca, além de estarmos ajudando microempreendedores que compram e recebem estas matérias primas em um processo hiper circular até chegar às minhas mãos. Auxiliando diversas rendas familiares.
Incluve optando por construir peças especiais ao invés de coleções.
Guilherme Dias: Total de acordo com as linhas de produções !
Além do mais sabemos o quanto esta pandemia atingiu os artesãos, microempreendedores e trabalhadores autônomos como você no mercado comercial como um todo e a Malves Biojóias tem essa facilidade em utilizar as plataformas digitais como meio de negócios e vendas online. Enxergo o seu trabalho nas redes como um modelo para os autônomos e eco designs que enfrentam essa dificuldade de migração, por isso entregue algumas dicas para cada um que estiver lendo está entrevista:
Alan Malves: Apesar de ter começado com pouco tempo de mercado online e estar aprendendo, eu tive um site onde infelizmente não consegui manter e muito menos via vantagem. Mas durante este tempo eu vi uma reportagem onde a volta às utilizações dos sites de vendas e suas criações aumentaram 300% !
Para as pessoas que dependiam de feiras e vendas físicas como eu, é oportuno a criação de sites e plataformas de vendas como no instagram valorizando a qualidade de imagem e a comunicação do seu produto (conteúdo).
Como eu disse, eu ainda estou aprendendo mas mesmo assim é preciso criar esta linha de comunicação com o público para eles saberem o que estão consumindo.
Quem dependia do meio físico e agora deixa os produtos e o trabalho parado, de fato não irão conseguir vender !

Guilherme Dias: O quão importante é as marcas que abordam linhas de produções sustentaveis, que abordam a sustentabilidade e os eco designers apoiarem a comunidade científica e as pesquisas ambientais como fonte de embalo para as micro marcas ?
Alan Malves: Tanto na minha empresa quanto as empresas que trabalham com temas como o meu, é importante valorizar o nosso trabalho e valorizar o aprendizado, mostrando o que de fato está acontecendo, cobrando empresas, cobrando governo e pessoas que estão destruindo o nosso meio ambiente.
O desmatamento na Amazônia aumentou muito, pois em 5 meses deste ano já está maior que o ESTADO DE SÃO PAULO em áreas florestais perdidas. E as pessoas acham que são apenas árvores... NÃO ! São pessoas tirando as terras indígenas, são perdas científicas, são perdas de pesquisas de plantas e animais... São perdas de espécies ainda não estudadas, são perdas de tudo !
É sobre cada vez melhorar a preservação do meio ambiente !

Redes Sociais: @malvesbiojoias
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