Há diversas discussões polêmicas sobre possíveis mudanças e até o fim de grandes semanas de moda (o que é quase impossível) já que há uma demanda não só de investimentos mas necessidade financeira não só das marcas, mas jornalistas, portais e apoiadores em desenvolver tais eventos presenciais.
Aqui no Brasil as marcas e organizações também estão repensando os seus planejamentos para desfile e apresentação de coleções. Cada um no seu ritmo sem se submeter a esta produção de coleções desenfreadas e escrava do calendário fashion.
O que amplia ainda mais os elos ambientais sobre uma cadeia mais consciente, já que as possíveis mudanças no formato de apresentação poderia também mudar os formatos de produções e costuras.
Mas ainda sim existem uma imensa remessa de debates que devem ser prolongados além da sustentabilidade, como também as condições de trabalho que incluem não só a remuneração mas a própria saúde. Veja:
Além dos problemas na sanidade mental dos estilistas, equipe e todas as pessoas que envolvidas na correria do calendário podem obter, também em via de mão dupla existem costureiros e bordadeiras que não dormem antes das semanas de moda com problemas de insônia, alimentares e até distúrbios e ansiedade.
Se analisarmos brevemente a história da moda podemos observar o grande Alexander McQueen que sofria insônia, ansiedade e por fim se suicidou. Alessandro Michele e diversos outros que comandaram Gucci, Givenchy e demais que chegaram em graves estados de saúde.
É tempo de respeitarmos o ritmo de produção, deixarmos o meio ambiente e seus recursos naturais respirarem e possivelmente às pessoas que dentro desta industria estão.
No caso o jornalista que esta escrevendo este texto assim como muitos outros que precisam atender demandas desumanas.
É hora de repensar afetividade, humanidade e consciência na moda !
@blogguilhermedias
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